quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

EXCESSO DE GORDURA CORPORAL TEM CONSEQUÊNCIAS GRAVES PARA A SAÚDE. É ASSOCIADA COM ALTOS NÍVEIS DE COLESTEROL LDL ("RUIM") E TRIGLICÉRIDES E BAIXOS NÍVEIS DE COLESTEROL HDL ("BOM"). ELA PREJUDICA A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO ORGANISMO À INSULINA, AUMENTANDO OS NÍVEIS DE AÇÚCAR NO SANGUE E DE INSULINA. MAS A OBESIDADE VISCERAL ABDOMINAL O EFEITO É MARCANTE POR COMPROMETER ÓRGÃOS VITAIS COM AUMENTO DOS RISCOS DE INCAPACIDADE, MORBIDADE E MORTALIDADE.

EXCESSO DE GORDURA CORPORAL CONTRIBUI PARA AS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE E INCAPACIDADE, INCLUINDO ATAQUES CARDÍACOS, DERRAMES, PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA, CÂNCER, DIABETES, OSTEOARTRITE, FÍGADO GORDO E DEPRESSÃO. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA) – GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

Obesidade, obesidade intra-abdominal, visceral central, (gordura). Levando em consideração todos os comprometimentos dessas doenças, diante desses riscos com uma série de comprometimentos, não é de admirar que você queira saber quanto você deve pesar. Mas esta questão comum e importante é na verdade a pergunta errada. Para a saúde e qualidade de vida, a questão não é o quanto você pesa, mas quanta gordura abdominal você tem. 



Os métodos mudaram ao longo dos anos, através de pesquisas exaustivas, mas quando os cientistas reconheceram que o que importa não é o peso corporal, mas a gordura corporal, os padrões começaram a mudar com novos conceitos muito mais sérios do que até então a maioria dos profissionais encaravam, o que hoje é uma complexa doença que abrange uma gama de hormônios recém descobertos que podem estar ligados a doenças até então vistas de forma simplistas. O índice de massa corporal (IMC), permanece consagrado como a forma padrão para diagnosticar sobrepeso e obesidade. 

O IMC fornece uma boa estimativa da gordura corporal, e é mais preciso do que as medidas de dobras cutâneas. Embora o IMC seja o padrão oficial, ele tem várias falhas. Por um lado, atletas altamente treinados com músculos grandes podem ter IMC de 30, com pouca gordura corporal. Por outro lado extremo, o IMC pode falhar em refletir com precisão a gordura corporal em adultos que perderam quantidades substanciais de massa muscular. Mas o problema mais importante é que o IMC reflete a gordura corporal total, independentemente de como a gordura é distribuída. E embora nenhum excesso de gordura é bom, um tipo de excesso de gordura é muito mais perigoso do que os outros.


Pesquisas mostram que a gordura abdominal é a pior das piores. O que torna a gordura abdominal tão prejudicial? Os cientistas não sabem com certeza, mas a pesquisa está fornecendo pistas fortes. Para entender essas pistas, você deve primeiro entender que a gordura abdominal vem em duas formas diferentes. Algumas delas estão localizadas no tecido adiposo logo abaixo da pele.

Esta gordura subcutânea comporta-se como a gordura em outra parte do corpo; não é amigo para a saúde, mas também não é uma ameaça especial embora também leve a doenças inconvenientes com as doenças articulares e até mesmo a hipertensão e mudanças do shape (contorno corporal), muito desagradável. Gordura dentro do abdômen é outra história. Esta gordura visceral está localizada em torno dos órgãos internos, e é o verdadeiro vilão da peça. Uma das primeiras explicações para isso foi que a obesidade visceral estava ligada à hiperatividade dos mecanismos de resposta ao estresse do corpo, que aumentam a pressão arterial, níveis de açúcar no sangue e risco cardíaco. 

Uma explicação mais recente baseia-se no conceito de lipotoxicidade. Ao contrário da gordura subcutânea, as células de gordura visceral liberam seus produtos metabólicos diretamente na circulação portal. O sistema. O fígado é um órgão vital, pois absorve todos os nutrientes do intestino e armazena em nosso corpo para o trabalho diário do nosso corpo, além disso, armazena nutrientes para backup.


O SISTEMA PORTAL HEPÁTICO, IRÁ ACUMULAR GORDURA ATRAVES DE FIGADO, COBRINDO O MESENTÉRIO DE GORDURA QUANDO O APORTE FOR ACIMA DO NECESSÁRIO.

O sistema portal transporta sangue desoxigenado através das veias de nosso estômago e intestino ao fígado. Isto é mais tarde bombeado para trás na veia maior chamada veia cava inferior. Esta rota é chamada circulação hepática portal. Por isso este sistema portal é muito vital na absorção. Você pode imaginar quão rápido nosso corpo trabalha para atender a todas essas necessidades.


Os diagramas facilitam a compreensão de uma circulação Hepática-Portal que transporta o sangue direto para o fígado. Como resultado, as células de gordura visceral que são ampliadas e recheadas com excesso de triglicérides despejam ácidos graxos livres no fígado. Ácidos graxos livres também se acumulam no pâncreas, coração e outros órgãos. 



Em todos esses locais, os ácidos graxos livres se acumulam em células que não são projetadas para armazenar gordura. O resultado é disfunção orgânica, que produz regulação prejudicada de insulina, açúcar no sangue e colesterol, bem como função cardíaca anormal.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

COMO SABER MAIS:
1. Citocinas pró-inflamatórias podem estimular o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal; por outro lado, o cortisol diminui a produção de citocinas e de outros mediadores inflamatórios...
http://tireoidecontrolada.blogspot.com

2. Portanto, é evidente que existe uma disfonia entre o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal e a resposta inflamatória; isto pode estar relacionado com o papel das alterações do eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal no desenvolvimento da obesidade...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com

3. Um estudo recente relatou que um IMC mais elevado foi associado com diminuição da ação anti-inflamatória dos glicocorticóides. No entanto, a natureza destas relações permanece indeterminada...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista – Neuroendocrinologista e Dra. Caio, Henriqueta V. Endocrinologista – Medicina Interna, Van Der Häägen Brasil – São Paulo – Brasil; Haslam DW, James WP. Obesidade. Lanceta. 2005; 366 : 1197-209; James WP. A epidemiologia da obesidade: o tamanho do problema. J Intern Med. 2008; 263 : 336-52; Chnag SH, Beason TS, Hunleth JM, Colditz GA. Uma revisão sistemática da distribuição de gordura corporal e mortalidade em idosos. Maturitas. 2012; 72 : 175-91; SJ Mooney, Baecker A, Rundle AG. Comparação de medidas antropométricas e de composição corporal como preditores de componentes da síndrome metabólica em ambiente clínico. Obes Res Clin Pract. 2013; 7 : e55-66; Lee MJ, Wu Y, Fried SK. Heterogeneidade do tecido adiposo: implicação de diferenças de depósitos no tecido adiposo para complicações da obesidade. Mol Aspects Med. 2013; 34 : 1-11; Bennasar-Veny M, Lopez-Gonzalez AA, Tauler P, Cespedes ML, Vicente-Herrero T, Yanez A, et al. Índice de adiposidade corporal e fatores de risco para a saúde cardiovascular em caucasianos: uma comparação com o índice de massa corporal e outros. PLoS One. 2013; 8 : e63999; Geer EB, diferenças de género Shen W. na resistência à insulina, composição corporal e balanço energético. Gend Med. 2009; 6 (Supl 1): 60-75; Torun E, Cakir E, Ozguc F, Ozgen TI. O Efeito do Grau de Obesidade em Testes de Função Pulmonar na Infância. Balkan Med J. 2014; 31 : 235-8; Topsakal S, Yerlikaya E, Akin F, Kaptanoglu B, Erürker T. Relação com HOMA-IR e hormônios da tireóide em mulheres turcas obesos com síndrome metabólica. Coma a desordem do peso. 2012; 17 : e57-61; Ren R, Jiang X, Zhang X, Q Guan, Yu C, Li Y, et al. Associação entre os hormônios da tireóide e a gordura corporal em indivíduos eutiroideanos. Clin Endocrinol (Oxf) 2014; 80 : 585-90; Carlson RV, Body KM, Webb DJ. A revisão da Declaração de Helsínquia: passado, presente e futuro. Br J Clin Pharmacol. 2004; 57 : 695-713; Semiz S, Ozgören E, Sabri N. Comparação de métodos de ultra-sonográficos e antropométricas para avaliar a gordura corporal em obesidade infantil. Int J Obes (Lond) 2007; 31 : 53-8; Buchholz AC, Bartok C, Schoeller DA. Validade dos modelos de impedância bioelétrica em populações clínicas. Nutr Clin Pract. 2004; 19 : 433-46.

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